sábado, 17 de julho de 2010

O monolito de 2010

Foi um telefonema de um amigo que me avisou : o monolito estava lá. Perguntou se eu não ia vê-lo. Pensei algum tempo, demandava sair de casa, pegar condução, andar mais um pouco...e a volta ? Daria um pouco de trabalho. Com uma desculpa meio esfarrapada disse que não ia.
Outro telefonema, de outro amigo, desta vez bem mais prático dizia como eu chegaria a tempo para ver o monolito. Aceitei ! Corri e coloquei uma roupa, dinheiro para a condução...deixei tudo de lado, nada importava mais ...
O monolito estava lá ! Era grande, e não consegui ver se era fincado na terra ou estava acima dela , equilibrando-se. Havia algumas pessoas ao redor dele. Alguns amigos estavam perto, outros um pouco mais afastados mas sempre em lugar onde pudessemos ver um ao outro. Olhei bem o monolito e, a partir daquele momento percebi que tudo mais tinha virado poeira e, abrindo minha mão, deixei cair a poeira que ainda restava. Nada será como antes.